As doze, o ônibus e a sopa

Você deve estar pensando que vou fazer mais um texto chato. Daqueles que enrolo com uma historinha, para depois realmente contar o que interessa. Enganou-se. Depois de todos os acontecimentos de ontem não tenho paciência, muito menos pretensão de fazer isso com você. Então vou direto ao que interessa, contar como foi à quarta-feira, ou melhor, contar o que não era para ter acontecido nesse dia. Afinal, todos já tivemos um dia na qual não queríamos ter presenciado ou vivido. Não sei se já percebeu, mas eu o estou enrolando. No entanto, estou fazendo isso para prender a sua atenção, pois logo que eu contar os acontecimentos você irá dar muitas risadas do meu dia. Basta! Chegou à hora de descrever o meu dia para você. Acordei, como sempre, no mesmo horário. Almocei cedo e fui para o cursinho, pois tinha seis aulas no período da tarde para a segunda fase da UDESC. As aulas desse período terminaram, mas não o meu dia e muito menos as aulas. Assisti a mais seis no período noturno, referente ao meu curso extensivo. Tudo que eu queria era chegar a casa, tomar um banho e comer. Contudo o ônibus, que pego todo dia, resolveu quebrar no meio do trajeto. Lá se foi meia hora esperando por outro, mas finalmente cheguei a casa. Tomei banho e fui enfim jantar. Uma sopa estava a minha espera. Esquentei-a. Entretanto quando fui botar o prato cheio de sopa sobre a mesa, acabei derramando-a no chão. Fiquei um bom tempo limpando a sujeira que tinha feito e fui dormir querendo para sempre esquecer essa quarta-feira.