quinta-feira, 17 de junho de 2010

Que dia!


-Alô, Babi? A gente pode assistir o jogo na sua casa?
-Mãe, eles podem? Ela disse que sim. To no centro, me encontra pra ir todo mundo junto.
E foi assim que começou a tarde do dia 15/06, tarde da estréia do Brasil na Copa do Mundo. Vieram todos para a minha casa, ainda tinham duas amigas e um amigo meu aqui, que por sinal se chama Brasil. Minha mãe, com seus dons gastronômicos, conseguiu improvisar uma batata frita, um pão com uma pasta. Saímos para comprar refrigerante e cerveja.
Nos ajeitamos na sala, cada um no seu cantinho, ansiosos pelo começo do jogo. Nem tão ansiosos, conversávamos mais do que olhávamos para a TV, exceto o Brasil, o soldado, que ficou calado o jogo inteiro. Só fomos descobrir o por que depois, ele tinha feito uma aposta de 50 reais e precisava que o jogo fosse 3x0. Tadinho, perdeu dinheiro.
O Gustavo e sua companheira, a cerveja, falou o jogo inteiro. Para ele o brasil jogou bem, só pra ele, que não prestou atenção direito. Mas deixa quieto não há quem consiga contrariá-lo. Eu descobri que tenho o dom da narração, apertei o botão do "mute", assumi o papel do Galvão Bueno na narração. Por 30 segundos. Se eu falasse mais do que isso seria expulsa da minha própria casa. As gêmeas, boas entendedoras de futebol como são, só comiam. Preferiram não dar palpite do jogo, infelizmente. Já a minha mãe dava o palpite que vinha na cabeça. Não dava, gritava o palpite. Tadinha, ela pode fazer o que quiser. Com aquela torta ela fica perdoada de tudo. Não só a torta, ela consegue fazer com que batatas fritas de supermercado fiquem extremamente deliciosas. Como eu já falei um dom. O Pedro ficou quieto, como sempre, ele realmente prestou atenção. Então se alguém tiver alguma dúvida sobre o jogo pergunte pra ele. O Pipo falava, comia, falava, comia, comia, tirava o chapéu, comia, colocava o chapéu. Uma figura esse Pipolino. Ele também prestou um pouco de atenção, um pouco.
Fim de jogo na África do Sul, fim da festa aqui? Não! Pegamos a máquina e começamos a bater fotos, ou melhor, minha mãe batia as fotos. Meu quarto foi invadido por todo mundo. Um saco de risadas. Quando fomos nos dar conta faltava meia hora para começar a aula e não tinhamos saído de casa ainda. Foi uma correria para colocar 6 pessoas dentro de um Ford KA. Até que coube, eu sendo a menor de todas fui espremidinha no canto. Chegamos a tempo.

Que dia. Domingo tem mais. Brasil x Costa do Marfim, no mesmo bat-lugar: Minha casa.

Beijos

ps.: Agradecimentos especiais a minha mãe que abrigou esse bando de louco lá em casa e fez uma comidinha maravilhosa, e ainda por cima animou a galera!

2 comentários:

pipo disse...

pedro caolho, HAHAHAHA!

Pedro disse...

Hahaha. Não sou caolho! O olho ficou vermelho na foto.

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